Pelo quarto ano consecutivo, as ruas de São Paulo foram tomadas por uma única cor, dessa vez o vermelho. Na manhã fria de 31 de agosto, cerca de 25mil pessoas saíram de suas casas (muitos deles de outros Estados) e se dirigiram para a Cidade Universitária a fim de participar da Nike+ Human Race 10K, maior corrida de rua individual do Brasil e que foi realizado em outros 24 países, reunindo cerca de 1 milhão de pessoas.
O evento em São Paulo teve uma estrutura que começou a trabalhar já na semana passada, com a entrega de kits. Ao todo, foram mais de 700 pessoas trabalhando na distribuição de kits, guarda volumes, hidratação e também nos estacionamentos e traslados que a organização ofereceu para os inscritos.
Toda essa estrutura foi feita para o conforto do corredor, que se mostrava satisfeito antes mesmo da largada. “É a segunda vez que eu corro. Essa prova pra mim é uma das melhores pela organização. A camiseta, a forma da gente chegar até o local do evento é mais seguro e confortável. Estacionei no Shopping Morumbi, deixei meu carro com mais segurança e peguei o transporte que me trouxe até aqui”, contou José Carlos Pereira Santana.
Ginez Carrasco também elogiou a prova e mostrava toda sua expectativa: “Eu corri todas as edições, principalmente por causa da organização. Essa prova não tem aquele tumulto que geralmente tem em corridas com mais participantes. Hoje minha expectativa é melhorar minha performance, acho que a temperatura vai ajudar nisso”.
Ao chegar na USP, os atletas já iam se posicionando, aguardando ansiosamente a largada, que foi dada às 8h. Entre os amadores e profissionais, diversas pessoas se destacavam na área de largada, mesmo que não fossem participar do percurso. Foi o caso da medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim Maureen Maggi, que via no evento um grande incentivo ao esporte. “Essa prova é legal, é um incentivo a mais que as pessoas têm para entrar no mundo dos esportes. De repente pode surgir um campeão olímpico aí”, afirmou a atleta que foi homenageada ao final do evento.
Vanderlei Cordeiro de Lima, que se mostrou muito feliz com o resultado de Maureen, destacou a importância não só do evento, mas de resultados como o que a atleta conseguiu em Pequim. “O atletismo está evoluindo cada vez mais e eu fico feliz de participar dessa evolução. A cada resultado positivo que nós atletas conseguirmos, mais pessoas vêm participar de eventos como esse que vim prestigiar. Hoje, temos um evento muito importante com quase 25mil pessoas e vemos que o público está começando a gostar das corridas, do atletismo”.
Outra medalhista olímpica, que até hoje por suas performances em quadra é conhecida como Magic Paula, se mostrava um pouco espantada com a quantidade de atletas. “Eu admiro quem acorda num domingão pra vir correr... Esse movimento de corridas é muito interessante e a tendência é aumentar ainda mais. É muito legal ver essas pessoas que buscam qualidade de vida, acho importante”.
E quando a buzina soou, um grande mar de gente se espalhou pelas ruas da cidade, cruzando um belo e inédito percurso, passando pela praça Alberto Rangel, ponte da Cidade Universitária e em frente ao Parque Villa-Lobos.
Com uma prova praticamente plana, os participantes puderam curtir um pouco a cidade enquanto encontravam bandas animando os atletas e os esquentando para o grande show de encerramento no Estádio do Cepeusp. “Achei essa a edição mais bacana. O evento está cada vez mais ganhando força e nós vemos muita gente bacana, muita gente interessada no esporte, muitas personalidades, isso deixa tudo mais gostoso. Esse percurso novo é bem mais legal, super bonito, principalmente perto do Parque Villa-Lobos. Ver ruas arborizadas dá uma motivação, você se sente melhor. Todo mundo acha São Paulo super feio e essa corrida mostra que temos lugares bonitos também”, afirmou Japinha, baterista da banda CPM22 e que participou de todas as edições da prova.
Ao cruzar a linha de chegada, os atletas se deparavam com um telão exibindo imagens da corrida pelo mundo, e então seguiam para retirar sua merecida medalha e aguardar pelas entradas de Wilson Sideral e Seu Jorge. “Corrida de 10km a gente faz sempre, o diferencial dessa é a organização com show depois da corrida para relaxar e encontrar os amigos” contou Josuéu Jesus dos Santos, enquanto aguardava o início dos shows.
E foi assim que o evento mais uma vez chegou ao seu fim: pessoas contentes, prova organizada, clima agradável e festa com os amigos tendo como trilha sonora grandes nomes da música brasileira.
Fonte: Site da Corpore
domingo, 31 de agosto de 2008
O Ouro nos pés de Maurren
O dia era sexta-feira, 22 de agosto. O local: O Ninho de Pássaro, o mais moderno templo do atletismo dos jogos olímpicos. Vinte e dois passos separaram Maurren Higa Maggi do passado para o presente que irá moldar o futuro do salto em distância brasileiro.
Maggi iguala-se no Olimpo do salto brasileiro com grandes atletas como Adhemar Ferreira da Silva (bicampeão olímpico em Helsinque -1952 e Melbourne-1956) e João Carlos de Oliveira (João do Pulo), bronze em Montreal-76, ambos triplistas.
Veja o relato salto de Maggi feito pelo Globo.com:
E lá foi ela. Respirou. Deu um adeus breve para as câmeras. Bateu nas coxas, gritou, deu um soco no ar. Fez o sinal da cruz. Falou para si mesma: - Vamos lá, vai.
E correu. Foram 22 largos passos até o salto. De pernas estendidas, Maurren levantou vôo no Ninho do Pássaro. E pousou longe: 7,04m.
Depois do pouso, esperou. Faltavam cinco saltos para cada adversária. Doze mulheres em busca da distância. Lebedeva tentou. Queimou. E queimou. Quatro saltadoras foram eliminadas - a brasileira Keila Costa entre elas.
Apenas oito teriam direito a mais três saltos. A nigeriana Blessing Okagbare chegou a 6,91m, a melhor marca de sua carreira, e ficou com o bronze. Maurren queimou todos os saltos até que, no quinto, foi econômica: 6,76m.
A prata estava garantida - mas ainda havia Lebedeva. A russa tinha uma última chance. Lebedeva, campeã olímpica em Atenas, correu. E saltou. E voou. Aterrissou perto da marca dos sete metros, criando suspense. E veio o resultado: 7,03m - um imenso centímetro a menos que Maurren.
Um imenso centímetro de ouro. Maurren abriu os braços e o sorriso. Correu para abraçar seu técnico Nélio Moura, cercado de atletas brasileiros. O primeiro ouro de uma mulher em esporte individual. A primeira medalha de ouro brasileira no atletismo desde 1984 (Joaquim Cruz nos 800m). Cinco anos após viver o drama da suspensão por doping e chegar a abandonar a carreira... Maureen Maggi chegou ao Olimpo.
Arnaldo de Sousa, jornalista e corredor
Fontes: Globo.com e IAAF
Maggi iguala-se no Olimpo do salto brasileiro com grandes atletas como Adhemar Ferreira da Silva (bicampeão olímpico em Helsinque -1952 e Melbourne-1956) e João Carlos de Oliveira (João do Pulo), bronze em Montreal-76, ambos triplistas.
Veja o relato salto de Maggi feito pelo Globo.com:
E lá foi ela. Respirou. Deu um adeus breve para as câmeras. Bateu nas coxas, gritou, deu um soco no ar. Fez o sinal da cruz. Falou para si mesma: - Vamos lá, vai.
E correu. Foram 22 largos passos até o salto. De pernas estendidas, Maurren levantou vôo no Ninho do Pássaro. E pousou longe: 7,04m.
Depois do pouso, esperou. Faltavam cinco saltos para cada adversária. Doze mulheres em busca da distância. Lebedeva tentou. Queimou. E queimou. Quatro saltadoras foram eliminadas - a brasileira Keila Costa entre elas.
Apenas oito teriam direito a mais três saltos. A nigeriana Blessing Okagbare chegou a 6,91m, a melhor marca de sua carreira, e ficou com o bronze. Maurren queimou todos os saltos até que, no quinto, foi econômica: 6,76m.
A prata estava garantida - mas ainda havia Lebedeva. A russa tinha uma última chance. Lebedeva, campeã olímpica em Atenas, correu. E saltou. E voou. Aterrissou perto da marca dos sete metros, criando suspense. E veio o resultado: 7,03m - um imenso centímetro a menos que Maurren.
Um imenso centímetro de ouro. Maurren abriu os braços e o sorriso. Correu para abraçar seu técnico Nélio Moura, cercado de atletas brasileiros. O primeiro ouro de uma mulher em esporte individual. A primeira medalha de ouro brasileira no atletismo desde 1984 (Joaquim Cruz nos 800m). Cinco anos após viver o drama da suspensão por doping e chegar a abandonar a carreira... Maureen Maggi chegou ao Olimpo.
Arnaldo de Sousa, jornalista e corredor
Fontes: Globo.com e IAAF
Dez mitos da nutrição
Especialistas falam sobre conselhos que não devem ser levados a sério quando o assunto é alimentação. Confira os mitos que você já acreditou e deixe essas encanações de lado
As especialistas em nutrição Wendy Repovich e Janet Peterson, membros do American College of Sports Medicine, expuseram durante a 11ª Conferência Anual de Saúde e Fitness da entidade, dez mitos relacionados à nutrição. Alguns são conselhos transmitidos de geração em geração.
1. Diabetes tipo 2 pode ser prevenido ingerindo alimentos de baixo índice glicêmico.
Altos níveis de glicose não são o que “causa” diabetes. A doença é causada pela resistência do corpo à insulina. Alimentos com alto índice glicêmico podem causar picos no nível de glicose, mas isso é apenas um indicador da presença de diabetes, não a raiz do problema.
2. Comer imediatamente após o trabalho muscular irá impulsionar a recuperação.
Atletas de resistência (endurance) precisam ingerir carboidratos imediatamente após o exercício para repor os níveis de glicogênio, e uma pequena quantidade de proteína para acentuar essa reposição. Isso pode ser feito bebendo um achocolatado desnatado ou um isotônico. A proteína nesse momento não irá ajudar a construir músculos, então, para atletas de força (trabalho anaeróbico), não é preciso comer imediatamente após seu treinamento.
3. Pessoas com síndrome do intestino irritável devem evitar comer fibras.
Há dois tipos de fibras, solúveis e insolúveis. Apenas esta última pode ser fonte de problemas. As fibras solúveis, no entanto, encontradas na maioria dos grãos, são absorvidas mais facilmente pelo corpo e podem ajudar as pessoas com a síndrome a prevenir constipações.
4. Ingerir porções extras de proteína é necessário para ganhar massa muscular.
A menos que o corredor faça um treino significativo com peso, a proteína extra não terá nenhum efeito. Mesmo uma exigência maior do nutriente em função do treino pode ser suprida facilmente pela alimentação.
5. Suplementos vitamínicos são necessários para todo mundo.
Com uma alimentação variada em frutas, vegetais e grãos integrais, quantidades moderadas de proteína magra e quantidade adequada de calorias, não há por que tomar suplementação. Os suplementos vitamínicos são recomendados para gestantes e pessoas com distúrbios nutricionais.
6. Evitar álcool.
Moderação é a chave. Todo álcool é um anticoagulante, e o vinho tinto contém antioxidantes benéficos para a saúde.
7. Comer ovos elevará o colesterol.
O mito surgiu porque a gema tem a maior concentração de colesterol do que qualquer outro alimento. Porém, não é suficiente para colocar a saúde em risco se houver moderação no consumo. Estudos sugerem que um ovo por dia não elevará o colesterol e será uma grande fonte de nutrientes.
8. Grãos marrons são de produtos integrais.
Corantes e aditivos marrons podem dar aos alimentos a aparência de serem integrais. Ler os rótulos é boa dica para se certificar. Ingerir cerca de 90 g por dia de grãos ajuda a reduzir o risco de doenças do coração e diabetes.
9. Beber oito copos de água por dia.
É preciso repor o líquido perdido a cada dia, durante a respiração, a excreção e no suor, mas isso não significa beber dois litros de água diariamente. É difícil medir a quantidade exata de água ingerida em bebidas e na alimentação. Um indicativo é a urina, se estiver amarelo escuro, beba mais água.
10. Comer carboidrato engorda.
Cortar os carboidratos da dieta pode ter um benefício de redução de peso no curto prazo, devido à perda de líquido; mas comer carboidrato com moderação não ocasiona um ganho de peso diretamente. O corpo usa carboidrato como fonte de energia e um período sem ele pode causar cansaço e letargia.
As especialistas em nutrição Wendy Repovich e Janet Peterson, membros do American College of Sports Medicine, expuseram durante a 11ª Conferência Anual de Saúde e Fitness da entidade, dez mitos relacionados à nutrição. Alguns são conselhos transmitidos de geração em geração.
1. Diabetes tipo 2 pode ser prevenido ingerindo alimentos de baixo índice glicêmico.
Altos níveis de glicose não são o que “causa” diabetes. A doença é causada pela resistência do corpo à insulina. Alimentos com alto índice glicêmico podem causar picos no nível de glicose, mas isso é apenas um indicador da presença de diabetes, não a raiz do problema.
2. Comer imediatamente após o trabalho muscular irá impulsionar a recuperação.
Atletas de resistência (endurance) precisam ingerir carboidratos imediatamente após o exercício para repor os níveis de glicogênio, e uma pequena quantidade de proteína para acentuar essa reposição. Isso pode ser feito bebendo um achocolatado desnatado ou um isotônico. A proteína nesse momento não irá ajudar a construir músculos, então, para atletas de força (trabalho anaeróbico), não é preciso comer imediatamente após seu treinamento.
3. Pessoas com síndrome do intestino irritável devem evitar comer fibras.
Há dois tipos de fibras, solúveis e insolúveis. Apenas esta última pode ser fonte de problemas. As fibras solúveis, no entanto, encontradas na maioria dos grãos, são absorvidas mais facilmente pelo corpo e podem ajudar as pessoas com a síndrome a prevenir constipações.
4. Ingerir porções extras de proteína é necessário para ganhar massa muscular.
A menos que o corredor faça um treino significativo com peso, a proteína extra não terá nenhum efeito. Mesmo uma exigência maior do nutriente em função do treino pode ser suprida facilmente pela alimentação.
5. Suplementos vitamínicos são necessários para todo mundo.
Com uma alimentação variada em frutas, vegetais e grãos integrais, quantidades moderadas de proteína magra e quantidade adequada de calorias, não há por que tomar suplementação. Os suplementos vitamínicos são recomendados para gestantes e pessoas com distúrbios nutricionais.
6. Evitar álcool.
Moderação é a chave. Todo álcool é um anticoagulante, e o vinho tinto contém antioxidantes benéficos para a saúde.
7. Comer ovos elevará o colesterol.
O mito surgiu porque a gema tem a maior concentração de colesterol do que qualquer outro alimento. Porém, não é suficiente para colocar a saúde em risco se houver moderação no consumo. Estudos sugerem que um ovo por dia não elevará o colesterol e será uma grande fonte de nutrientes.
8. Grãos marrons são de produtos integrais.
Corantes e aditivos marrons podem dar aos alimentos a aparência de serem integrais. Ler os rótulos é boa dica para se certificar. Ingerir cerca de 90 g por dia de grãos ajuda a reduzir o risco de doenças do coração e diabetes.
9. Beber oito copos de água por dia.
É preciso repor o líquido perdido a cada dia, durante a respiração, a excreção e no suor, mas isso não significa beber dois litros de água diariamente. É difícil medir a quantidade exata de água ingerida em bebidas e na alimentação. Um indicativo é a urina, se estiver amarelo escuro, beba mais água.
10. Comer carboidrato engorda.
Cortar os carboidratos da dieta pode ter um benefício de redução de peso no curto prazo, devido à perda de líquido; mas comer carboidrato com moderação não ocasiona um ganho de peso diretamente. O corpo usa carboidrato como fonte de energia e um período sem ele pode causar cansaço e letargia.
Canelite
Parte dos corredores de médias e longas distâncias apresenta dor na canela.
Saiba o que é e como tratá-la
Quem costuma correr médias e longas distâncias normalmente fala sobre as “canelites”. Também conhecida como “shin splints” ou “tibialgias”, esse tipo de problema chega a contabilizar 10% a 15% das lesões que acometem os atletas de corrida.
O quadro mais comumente descrito é a dor na região da canela, que normalmente está relacionada ao impacto repetido da corrida. Só que essa dor piora gradualmente durante a prática do exercício, e, em alguns casos, melhora quando o corpo está bem aquecido, retornando ao final do exercício.
Além da dor, pode ocorrer um edema na região. A canelite é uma inflamação da parte mais externa da tíbia, também conhecida como periostite, ou dos músculos e tendões que se inserem nela. Em casos mais graves, pode levar a uma fratura por estresse.
O que gera?
São diversos os motivos que podem geral essas lesões: corrida em terrenos irregulares ou superfícies muito duras, fraqueza dos músculos da perna (como os tibiais), falta de alongamento da panturrilha, aumento da distância, freqüência ou velocidade da corrida de maneira excessiva, treinamento sem orientação de um profissional, pronação excessiva do pé (pisar para dentro), supinação excessiva dos pés (pisar com a parte de fora dos pés), calçado inadequado. Para completar, corredores iniciantes são mais propensos a desenvolver o problema.
Prevenção da lesão
Essas lesões podem ser prevenidas se algumas atitudes forem tomadas. Mas é necessário que o atleta realize de maneira regular e consciente.
Utilizar tênis específico para seu tipo de pisada, trocar o calçado a cada 500 a 800 km, não aumentar a carga de treinamento mais que 15% por semana, manter a musculatura da parte posterior da perna (panturrilha e isquiotibiais) alongada, fortalecer a musculatura dos membros inferiores, principalmente os músculos tibiais (que fazem a flexão dorsal do pé) e sempre fazer aquecimento antes de começar a prática esportiva.
Tratamento
Após a confirmação do diagnóstico pelo ortopedista, o tratamento é baseado em fisioterapia com aparelhos responsáveis pela diminuição da inflamação e dor e acelerar a reparação dos tecidos. Quando o quadro de dor for menos intenso, inicia-se a seqüência de exercícios de alongamento da região posterior da perna, que pode ser feita com uma faixa puxando a ponta dos pés na sua direção ou pisando em uma rampa inclinada a 45 graus com uma das pernas. Também é necessário o fortalecimento dos músculos tibiais e isso pode ser feito ao bater o pé de maneira contínua e em alta velocidade por 1 minuto.
Esses exercícios, além de tratar o quadro já instalado, previnem novas lesões. Caso o tratamento não seja realizado, o quadro pode evoluir para uma fratura por estresse e até mesmo uma cirurgia nos casos nos quais o tratamento conservador é falho.
Procure sempre um profissional especializado para o tratamento correto de suas lesões.
Dr. Glauber Alvarenga é Fisioterapeuta, especialista em reabilitação músculo esquelética e em reabilitação de joelho pela Santa Casa de São Paulo. Também fisioterapeuta da equipe de fisioterapia esportiva do Instituto Vita.
Saiba o que é e como tratá-la
Quem costuma correr médias e longas distâncias normalmente fala sobre as “canelites”. Também conhecida como “shin splints” ou “tibialgias”, esse tipo de problema chega a contabilizar 10% a 15% das lesões que acometem os atletas de corrida.
O quadro mais comumente descrito é a dor na região da canela, que normalmente está relacionada ao impacto repetido da corrida. Só que essa dor piora gradualmente durante a prática do exercício, e, em alguns casos, melhora quando o corpo está bem aquecido, retornando ao final do exercício.
Além da dor, pode ocorrer um edema na região. A canelite é uma inflamação da parte mais externa da tíbia, também conhecida como periostite, ou dos músculos e tendões que se inserem nela. Em casos mais graves, pode levar a uma fratura por estresse.
O que gera?
São diversos os motivos que podem geral essas lesões: corrida em terrenos irregulares ou superfícies muito duras, fraqueza dos músculos da perna (como os tibiais), falta de alongamento da panturrilha, aumento da distância, freqüência ou velocidade da corrida de maneira excessiva, treinamento sem orientação de um profissional, pronação excessiva do pé (pisar para dentro), supinação excessiva dos pés (pisar com a parte de fora dos pés), calçado inadequado. Para completar, corredores iniciantes são mais propensos a desenvolver o problema.
Prevenção da lesão
Essas lesões podem ser prevenidas se algumas atitudes forem tomadas. Mas é necessário que o atleta realize de maneira regular e consciente.
Utilizar tênis específico para seu tipo de pisada, trocar o calçado a cada 500 a 800 km, não aumentar a carga de treinamento mais que 15% por semana, manter a musculatura da parte posterior da perna (panturrilha e isquiotibiais) alongada, fortalecer a musculatura dos membros inferiores, principalmente os músculos tibiais (que fazem a flexão dorsal do pé) e sempre fazer aquecimento antes de começar a prática esportiva.
Tratamento
Após a confirmação do diagnóstico pelo ortopedista, o tratamento é baseado em fisioterapia com aparelhos responsáveis pela diminuição da inflamação e dor e acelerar a reparação dos tecidos. Quando o quadro de dor for menos intenso, inicia-se a seqüência de exercícios de alongamento da região posterior da perna, que pode ser feita com uma faixa puxando a ponta dos pés na sua direção ou pisando em uma rampa inclinada a 45 graus com uma das pernas. Também é necessário o fortalecimento dos músculos tibiais e isso pode ser feito ao bater o pé de maneira contínua e em alta velocidade por 1 minuto.
Esses exercícios, além de tratar o quadro já instalado, previnem novas lesões. Caso o tratamento não seja realizado, o quadro pode evoluir para uma fratura por estresse e até mesmo uma cirurgia nos casos nos quais o tratamento conservador é falho.
Procure sempre um profissional especializado para o tratamento correto de suas lesões.
Dr. Glauber Alvarenga é Fisioterapeuta, especialista em reabilitação músculo esquelética e em reabilitação de joelho pela Santa Casa de São Paulo. Também fisioterapeuta da equipe de fisioterapia esportiva do Instituto Vita.
Qual é a sua pisada?
Existem basicamente três tipos de pisada: pronada, supinada e neutra. Elas se diferenciam pela maneira com que o pé toca o chão, desde o calcanhar até a impulsão dada pela ponta dos pés.
Pronadores: tendem a começar o movimento mais pela parte interna do calcanhar, apoiar mais borda interna do pé e, por fim, concentrar o impulso na área do dedão. Geralmente, os pronadores têm pé chato e necessitam de tênis com estabilidade.
Neutra: a pisada começa no calcanhar, o pé percorre o solo de modo mais uniforme e o impulso é dado pelo apoio dos três primeiros dedos.
Supinadores: tendem a apoiar a parte externa do calcanhar com mais intensidade, o movimento segue pela borda externa do pé e o impulso é concentrado nos últimos dedos. Geralmente, os supinadores têm pé cavo e o amortecimento do tênis é fundamental.
Algumas características ajudam a identificação: muito desgaste da borda interna do calçado (principalmente na sola) e o apoio marcado e pesado sugerem a pronação. Já a tendência para a supinação pode ser vista se o desgaste ocorrer na parte externa do tênis.
Mas essa é uma análise muito simplista e pode levar a conclusões erradas. Para saber seu tipo de pisada, o mais indicado é consultar um ortopedista ou especialista em biomecânica, que observará seu pé em ação e fará uma análise tridimensional da sua pisada.
Vale lembrar que nenhum tipo de pisada é melhor que outro. A pisada é definida pelas características do sistema locomotor da pessoa e só precisa ser corrigida em casos extremos. O tênis indicado para cada tipo ajuda a conter os excessos e a estabilizar a passada, mas não modifica o formato do pé.
Fonte: Dr. José Felipe Alloza, mestre em ortopedia pela Universidade Federal de São Paulo e médico-assistente do Centro de Traumato-Ortopedia do Esporte da Universidade Federal de São Paulo.
Pronadores: tendem a começar o movimento mais pela parte interna do calcanhar, apoiar mais borda interna do pé e, por fim, concentrar o impulso na área do dedão. Geralmente, os pronadores têm pé chato e necessitam de tênis com estabilidade.
Neutra: a pisada começa no calcanhar, o pé percorre o solo de modo mais uniforme e o impulso é dado pelo apoio dos três primeiros dedos.
Supinadores: tendem a apoiar a parte externa do calcanhar com mais intensidade, o movimento segue pela borda externa do pé e o impulso é concentrado nos últimos dedos. Geralmente, os supinadores têm pé cavo e o amortecimento do tênis é fundamental.
Algumas características ajudam a identificação: muito desgaste da borda interna do calçado (principalmente na sola) e o apoio marcado e pesado sugerem a pronação. Já a tendência para a supinação pode ser vista se o desgaste ocorrer na parte externa do tênis.
Mas essa é uma análise muito simplista e pode levar a conclusões erradas. Para saber seu tipo de pisada, o mais indicado é consultar um ortopedista ou especialista em biomecânica, que observará seu pé em ação e fará uma análise tridimensional da sua pisada.
Vale lembrar que nenhum tipo de pisada é melhor que outro. A pisada é definida pelas características do sistema locomotor da pessoa e só precisa ser corrigida em casos extremos. O tênis indicado para cada tipo ajuda a conter os excessos e a estabilizar a passada, mas não modifica o formato do pé.
Fonte: Dr. José Felipe Alloza, mestre em ortopedia pela Universidade Federal de São Paulo e médico-assistente do Centro de Traumato-Ortopedia do Esporte da Universidade Federal de São Paulo.
sábado, 30 de agosto de 2008
Nike+ Human Race 10K terá largada às 8 horas no domingo, na USP
São Paulo (SP) - Para garantir a segurança e o conforto dos 25 mil corredores na Nike+ Human Race 10K, 700 pessoas da organização cuidarão da parte técnica e logística da prova. A largada será às 8 horas, na USP.
A corrida que este ano ganhou status mundial - antes acontecia somente nas cidades das Américas e agora em 25 cidades de todo o planeta - terá uma megaestrutura para garantir a tranqüilidade dos atletas.
A Corpore é responsável pela medição e controle do percurso, além das inscrições, atendimento médico, postos de hidratação, operação e logística de estacionamento e transporte dos corredores, guarda-volumes, banheiros químicos e limpeza geral do evento.
Serão mais de 250 mil copos de água distribuídos aos atletas nos quatro postos de hidratação ao longo do percurso. Haverá 14 UTIs móveis; 37 paramédicos de bicicletas e correndo no percurso (Care4you) para monitorar os corredores. Eles são treinados para identificar ocorrências e se comunicar com as ambulâncias.
Números da prova
Participantes: 25 mil
Pessoas envolvidas na organização: cerca de 700
Postos de hidratação: 4 (km 2,5; km 5; km 7,5 e chegada)
Copos de água distribuídos aos participantes: 250 milNúmero de ambulâncias UTI: 14 Monitores: 37
“Care4You” durante o percurso de bicicleta e a pé, munidos de rádio comunicador e material de primeiros socorros
Fisioterapeutas: 21
Banheiros químicos: 350
Vagas de estacionamento: 6 mil
Traslados: 80 ônibus farão traslados gratuitos dos estacionamentos conveniados até o local da prova
Serviço da corrida
No dia da corrida, o acesso para os carros que tiverem autorização para estacionar nos bolsões da USP será feito pelo portão 2 (Avenida Politécnica). Já quem estiver a pé ou de bicicleta, poderá entrar na USP por qualquer um dos portões. Não será permitida a entrada na USP sem a camiseta oficial da prova.
Para chegar à USP, a organização disponibilizará ônibus que sairão de três pontos, das 5h às 7h: Shopping Morumbi, WTC e Editora Abril. Vale lembrar que só entrarão nos coletivos as pessoas que já compraram seus tíquetes previamente durante a Feira Running Show e que estiverem vestindo a camiseta oficial da prova.
Para quem não comprou, os tíquetes estão à venda, ao custo de R$ 6,00, no átrium do Shopping Morumbi. O quiosque funcionará das 10 às 22h, até sábado, de acordo com a disponibilidade de bilhetes.
Após a prova, esses ônibus ficarão estacionados na raia da USP próximo à praça do relógio e deixarão o local pelo portão 2, da Politécnica.
Fonte: ZDL Comunicações
A corrida que este ano ganhou status mundial - antes acontecia somente nas cidades das Américas e agora em 25 cidades de todo o planeta - terá uma megaestrutura para garantir a tranqüilidade dos atletas.
A Corpore é responsável pela medição e controle do percurso, além das inscrições, atendimento médico, postos de hidratação, operação e logística de estacionamento e transporte dos corredores, guarda-volumes, banheiros químicos e limpeza geral do evento.
Serão mais de 250 mil copos de água distribuídos aos atletas nos quatro postos de hidratação ao longo do percurso. Haverá 14 UTIs móveis; 37 paramédicos de bicicletas e correndo no percurso (Care4you) para monitorar os corredores. Eles são treinados para identificar ocorrências e se comunicar com as ambulâncias.
Números da prova
Participantes: 25 mil
Pessoas envolvidas na organização: cerca de 700
Postos de hidratação: 4 (km 2,5; km 5; km 7,5 e chegada)
Copos de água distribuídos aos participantes: 250 milNúmero de ambulâncias UTI: 14 Monitores: 37
“Care4You” durante o percurso de bicicleta e a pé, munidos de rádio comunicador e material de primeiros socorros
Fisioterapeutas: 21
Banheiros químicos: 350
Vagas de estacionamento: 6 mil
Traslados: 80 ônibus farão traslados gratuitos dos estacionamentos conveniados até o local da prova
Serviço da corrida
No dia da corrida, o acesso para os carros que tiverem autorização para estacionar nos bolsões da USP será feito pelo portão 2 (Avenida Politécnica). Já quem estiver a pé ou de bicicleta, poderá entrar na USP por qualquer um dos portões. Não será permitida a entrada na USP sem a camiseta oficial da prova.
Para chegar à USP, a organização disponibilizará ônibus que sairão de três pontos, das 5h às 7h: Shopping Morumbi, WTC e Editora Abril. Vale lembrar que só entrarão nos coletivos as pessoas que já compraram seus tíquetes previamente durante a Feira Running Show e que estiverem vestindo a camiseta oficial da prova.
Para quem não comprou, os tíquetes estão à venda, ao custo de R$ 6,00, no átrium do Shopping Morumbi. O quiosque funcionará das 10 às 22h, até sábado, de acordo com a disponibilidade de bilhetes.
Após a prova, esses ônibus ficarão estacionados na raia da USP próximo à praça do relógio e deixarão o local pelo portão 2, da Politécnica.
Fonte: ZDL Comunicações
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Quem corre tem uma vida mais longa, indica estudo
Quem corre vive mais. Esta foi a conclusão de um estudo norte-americano que durou 21 anos publicado na segunda-feira no Archives of Internal Medicine. A coordenadora desse estudo, a doutora Eliza Chakravarty, da divisão de imunologia e reumatologia do Departamento de Medicina da Universidade de Stanford, Califórnia, conta que a pesquisa começou em 1984 com 961 voluntários: 538 corredores e 423 sedentários.
"Vinte e um anos depois, em 2005, fechamos a pesquisa com 284 corredores e 156 sedentários." A idade média do grupo em 1984 era de 60 anos. "Setenta por cento deles eram homens e 30% mulheres." Os participantes passaram por uma batelada de exames inicial, que foi repetida anualmente, e também preenchiam fichas descrevendo os tipos de atividades que praticavam e suas habilidades para desenvolver oito práticas do dia-a-dia, como comer, caminhar, se vestir e tomar banho.
A maioria dos voluntários praticava alguma atividade, mas os corredores se exercitavam 200 minutos por semana, contra 20 minutos dos outros. Com base nos dados, Eliza acredita que a atividade aeróbica regular, o que inclui a corrida, faz muito bem para a saúde. "Nós mostramos, com o estudo, que esta é uma vantagem em termos de longevidade", contou a médica, em entrevista por e-mail.
A pesquisa provou que exercícios vigorosos, como a corrida, praticados por pessoas na meia e na terceira idades, estão associados à redução de doenças e a uma vida mais longa e saudável. "As práticas esportivas realmente reduzem as doenças e restrições nas pessoas mais velhas", afirmou.
O grupo dos corredores se manteve mais jovem e teve índice inferior de enfartes e também de problemas neurológicos, até mesmo como o Mal de Alzheimer. Perto dos 70 anos, boa parte dos corredores teve de interromper as corridas, mas nenhum parou de se exercitar.
Lesões
Com o tempo, as pessoas que pararam de praticar exercícios ou nunca praticaram acabaram por adoecer. E as pessoas que continuaram firmes nas atividades aeróbicas ganharam mais saúde. Lesões em ligamentos ou artrose nos joelhos nunca foram usadas como desculpa pelos corredores para não praticar exercícios durante a pesquisa. Dos 961 voluntários, apenas 440 sobreviveram, 52% dos corredores e 36% dos não corredores.
"Agencia Estado"
"Vinte e um anos depois, em 2005, fechamos a pesquisa com 284 corredores e 156 sedentários." A idade média do grupo em 1984 era de 60 anos. "Setenta por cento deles eram homens e 30% mulheres." Os participantes passaram por uma batelada de exames inicial, que foi repetida anualmente, e também preenchiam fichas descrevendo os tipos de atividades que praticavam e suas habilidades para desenvolver oito práticas do dia-a-dia, como comer, caminhar, se vestir e tomar banho.
A maioria dos voluntários praticava alguma atividade, mas os corredores se exercitavam 200 minutos por semana, contra 20 minutos dos outros. Com base nos dados, Eliza acredita que a atividade aeróbica regular, o que inclui a corrida, faz muito bem para a saúde. "Nós mostramos, com o estudo, que esta é uma vantagem em termos de longevidade", contou a médica, em entrevista por e-mail.
A pesquisa provou que exercícios vigorosos, como a corrida, praticados por pessoas na meia e na terceira idades, estão associados à redução de doenças e a uma vida mais longa e saudável. "As práticas esportivas realmente reduzem as doenças e restrições nas pessoas mais velhas", afirmou.
O grupo dos corredores se manteve mais jovem e teve índice inferior de enfartes e também de problemas neurológicos, até mesmo como o Mal de Alzheimer. Perto dos 70 anos, boa parte dos corredores teve de interromper as corridas, mas nenhum parou de se exercitar.
Lesões
Com o tempo, as pessoas que pararam de praticar exercícios ou nunca praticaram acabaram por adoecer. E as pessoas que continuaram firmes nas atividades aeróbicas ganharam mais saúde. Lesões em ligamentos ou artrose nos joelhos nunca foram usadas como desculpa pelos corredores para não praticar exercícios durante a pesquisa. Dos 961 voluntários, apenas 440 sobreviveram, 52% dos corredores e 36% dos não corredores.
"Agencia Estado"
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Se vc não está ... diremos, correndo, então começe !!!
Corrida espalha hormônios de bem-estar pelo seu corpo ..
As substâncias liberadas são as mesmas da relação sexual e trazem o alívio das tensões Sexo e corrida é a combinação perfeita para o bem-estar no dia-a-dia.
Ambos liberam endorfina e têm uma relação direta com o estado de humor da pessoa.
O diagnóstico é do médico Alfonso Massaguer, ginecologista e obstetra do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e especialista em reprodução humana
pelo Instituto Universitário Dexeus de Barcelona
Quem faz sexo pode ter um desempenho melhor na corrida, assim como quem corre pode melhorar a atividade sexual. Os dois caminhos farão bem para a alma e é isso que importa , diz Massaguer. Ele explica que a endorfina, estimulada pela corrida, é responsável pela sensação de bem-estar. Sentindo-se bem e mais saudável, o indivíduo melhora a auto-estima, o que gera o aumento da libido. Ou seja, após fazer sexo, o treino tende a ser muito bom e o corredor estará mais relaxado. A recíproca também é verdadeira, explica Ronaldo Pamplona da Costa, médico psiquiatra e psicoterapeuta sexólogo. O exercício movimenta o corpo e gera bem-estar. Com o corpo mais transado e mais energizado, o desejo sexual aumenta .
O sexo melhora o humor, e o desempenho sexual alivia a tensão. O indivíduo fica mais feliz , explica a psicóloga esportiva do Hospital do Coração de São Paulo (HCor) Roberta Lobato. A especialista ressalta que a auto-estima elevada ajuda, também, na diminuição da vergonha. O corpo fica mais bonito, a pessoa sente-se melhor e, conseqüentemente, mais solta na cama . A receita mágica vale para aquelas pessoas mais tímidas, que têm vergonha do parceiro ou da parceira. Isso acontece, em geral, com as mulheres. Quando elas começam a correr e ficam com um corpo legal, ficam mais desinibidas , diz a psicóloga Roberta.
Foi o caso da enfermeira Adriana Romão, 36, mãe de dois filhos e casada há 11 anos, que sentiu a volta do prazer sexual após freqüentar os treinos de corrida. Não é que eu não gostava de fazer sexo. Mas era uma sensação muito maior de obrigação do que de desejo sexual , revela.
A corrida veio por incentivo de uma amiga mais velha que começou a fazer atividade física para aliviar os sintomas da menopausa. Em poucos meses, consegui emagrecer alguns quilos, minha pele ficou mais bronzeada por conta dos treinos ao ar livre e passei a me sentir mais à vontade para tirar a roupa e iniciar uma relação sexual , diz Adriana. Antes, eu esperava a iniciativa do meu marido .
Corpinho torneado
Correr não tira uma gota de feminilidade e sensualidade. Ao contrário, aproveitando os benefícios da corrida, elas podem tornarse mais sensuais , afirma a psicóloga Roberta. Além de melhorar o humor, o ânimo e o apetite em todos os sentidos, o exercício ainda proporciona um corpinho torneado, sem ser muito sarado, o que mantém a característica feminina e atrai o homem . As mulheres, no entanto, sentem-se mais atraídas quando eles intensificam os exercícios dos músculos do quadríceps e ganham pernas de corredor , deixam o glúteo mais definido e os braços mais fortes, além de dar um fim na barriguinha de chope e nos pneuzinhos .
O homem terá mais força para segurá-la e mais força nas pernas. Isso, para a mulher, representa segurança e virilidade , avalia Roberta.
Comida para não secar
Existem muitas mulheres que ficam psicologicamente abaladas com as mudanças que acontecem no corpo, principalmente, após um macrociclo de treinos pesados para uma maratona, por exemplo.
Algumas pacientes reclamam que emagreceram demais, outras também relatam que o seio murchou ou que o bumbum diminuiu. Tudo isso é falta de alimentação correta , explica o ginecologista Massaguer. A falta de apetite sexual, segundo o médico, tem relação direta com a mudança do corpo. Se o corpo não está legal, ela fica mais envergonhada e a libido diminui .
Para isso, o ideal é um bom acompanhamento nutricional para calibrar as quantidades de proteínas e carboidratos, evitando a perda de massa magra, ou seja, os músculos.
Pessoas que praticam atividade física regular devem ter uma alimentação balanceada e diferenciada. E, pela natureza do gasto calórico, também precisam de mais proteínas que o recomendado normalmente, explica a nutricionista Patrícia Bertolucci, especializada em medicina do esporte pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Para se libertar
Durante a educação, a mulher tende a ser mais reprimida sexualmente. Por mais moderno que o mundo possa parecer, ainda existe um grande tabu em relação à mulher que admite adorar sexo , explica o sexólogo Costa. Uma mulher corredora aprende a se movimentar melhor, a usar o corpo e tem uma possibilidade maior de se liberar sexualmente. Com um corpo mais trabalhado, a mulher terá mais vontade de ser vista e ser notada. Isso tende a despertar desejos e a torná-la mais solta sexualmente , diz o terapeuta.
Elas, saradas; eles, saudáveis
Entre os homens, diz o sexólogo, a preocupação é maior com o corpo saudável do que com o corpo sarado. A vaidade existe nos dois lados; entre homens e mulheres, eles e elas têm essa preocupação. Mas, em geral, elas priorizam a forma física, e eles, o bem-estar , afirma Costa.
Felizmente, uma coisa leva a outra. Um corredor saudável, conseqüentemente, terá um corpo torneado, com músculos evidentes , explica Roberta. Dessa forma, eles passam a curtir um pouco mais o próprio corpo, rompendo aquele lugar comum de que homem não pode ter vaidade nem querer ser belo , ressalta Costa. A qualidade de vida a dois está diretamente ligada ao bem-estar físico. Correndo, o indivíduo se sente bem e, certamente, terá uma relação sexual melhor , explica o psicanalista
As substâncias liberadas são as mesmas da relação sexual e trazem o alívio das tensões Sexo e corrida é a combinação perfeita para o bem-estar no dia-a-dia.
Ambos liberam endorfina e têm uma relação direta com o estado de humor da pessoa.
O diagnóstico é do médico Alfonso Massaguer, ginecologista e obstetra do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e especialista em reprodução humana
pelo Instituto Universitário Dexeus de Barcelona
Quem faz sexo pode ter um desempenho melhor na corrida, assim como quem corre pode melhorar a atividade sexual. Os dois caminhos farão bem para a alma e é isso que importa , diz Massaguer. Ele explica que a endorfina, estimulada pela corrida, é responsável pela sensação de bem-estar. Sentindo-se bem e mais saudável, o indivíduo melhora a auto-estima, o que gera o aumento da libido. Ou seja, após fazer sexo, o treino tende a ser muito bom e o corredor estará mais relaxado. A recíproca também é verdadeira, explica Ronaldo Pamplona da Costa, médico psiquiatra e psicoterapeuta sexólogo. O exercício movimenta o corpo e gera bem-estar. Com o corpo mais transado e mais energizado, o desejo sexual aumenta .
O sexo melhora o humor, e o desempenho sexual alivia a tensão. O indivíduo fica mais feliz , explica a psicóloga esportiva do Hospital do Coração de São Paulo (HCor) Roberta Lobato. A especialista ressalta que a auto-estima elevada ajuda, também, na diminuição da vergonha. O corpo fica mais bonito, a pessoa sente-se melhor e, conseqüentemente, mais solta na cama . A receita mágica vale para aquelas pessoas mais tímidas, que têm vergonha do parceiro ou da parceira. Isso acontece, em geral, com as mulheres. Quando elas começam a correr e ficam com um corpo legal, ficam mais desinibidas , diz a psicóloga Roberta.
Foi o caso da enfermeira Adriana Romão, 36, mãe de dois filhos e casada há 11 anos, que sentiu a volta do prazer sexual após freqüentar os treinos de corrida. Não é que eu não gostava de fazer sexo. Mas era uma sensação muito maior de obrigação do que de desejo sexual , revela.
A corrida veio por incentivo de uma amiga mais velha que começou a fazer atividade física para aliviar os sintomas da menopausa. Em poucos meses, consegui emagrecer alguns quilos, minha pele ficou mais bronzeada por conta dos treinos ao ar livre e passei a me sentir mais à vontade para tirar a roupa e iniciar uma relação sexual , diz Adriana. Antes, eu esperava a iniciativa do meu marido .
Corpinho torneado
Correr não tira uma gota de feminilidade e sensualidade. Ao contrário, aproveitando os benefícios da corrida, elas podem tornarse mais sensuais , afirma a psicóloga Roberta. Além de melhorar o humor, o ânimo e o apetite em todos os sentidos, o exercício ainda proporciona um corpinho torneado, sem ser muito sarado, o que mantém a característica feminina e atrai o homem . As mulheres, no entanto, sentem-se mais atraídas quando eles intensificam os exercícios dos músculos do quadríceps e ganham pernas de corredor , deixam o glúteo mais definido e os braços mais fortes, além de dar um fim na barriguinha de chope e nos pneuzinhos .
O homem terá mais força para segurá-la e mais força nas pernas. Isso, para a mulher, representa segurança e virilidade , avalia Roberta.
Comida para não secar
Existem muitas mulheres que ficam psicologicamente abaladas com as mudanças que acontecem no corpo, principalmente, após um macrociclo de treinos pesados para uma maratona, por exemplo.
Algumas pacientes reclamam que emagreceram demais, outras também relatam que o seio murchou ou que o bumbum diminuiu. Tudo isso é falta de alimentação correta , explica o ginecologista Massaguer. A falta de apetite sexual, segundo o médico, tem relação direta com a mudança do corpo. Se o corpo não está legal, ela fica mais envergonhada e a libido diminui .
Para isso, o ideal é um bom acompanhamento nutricional para calibrar as quantidades de proteínas e carboidratos, evitando a perda de massa magra, ou seja, os músculos.
Pessoas que praticam atividade física regular devem ter uma alimentação balanceada e diferenciada. E, pela natureza do gasto calórico, também precisam de mais proteínas que o recomendado normalmente, explica a nutricionista Patrícia Bertolucci, especializada em medicina do esporte pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Para se libertar
Durante a educação, a mulher tende a ser mais reprimida sexualmente. Por mais moderno que o mundo possa parecer, ainda existe um grande tabu em relação à mulher que admite adorar sexo , explica o sexólogo Costa. Uma mulher corredora aprende a se movimentar melhor, a usar o corpo e tem uma possibilidade maior de se liberar sexualmente. Com um corpo mais trabalhado, a mulher terá mais vontade de ser vista e ser notada. Isso tende a despertar desejos e a torná-la mais solta sexualmente , diz o terapeuta.
Elas, saradas; eles, saudáveis
Entre os homens, diz o sexólogo, a preocupação é maior com o corpo saudável do que com o corpo sarado. A vaidade existe nos dois lados; entre homens e mulheres, eles e elas têm essa preocupação. Mas, em geral, elas priorizam a forma física, e eles, o bem-estar , afirma Costa.
Felizmente, uma coisa leva a outra. Um corredor saudável, conseqüentemente, terá um corpo torneado, com músculos evidentes , explica Roberta. Dessa forma, eles passam a curtir um pouco mais o próprio corpo, rompendo aquele lugar comum de que homem não pode ter vaidade nem querer ser belo , ressalta Costa. A qualidade de vida a dois está diretamente ligada ao bem-estar físico. Correndo, o indivíduo se sente bem e, certamente, terá uma relação sexual melhor , explica o psicanalista
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
25ª Corrida Integração
28 de Setembro as 09hs 15
A Corrida Integração, que integra o calendário da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), é uma das dez maiores do País e a mais importante do interior de São Paulo.
A prova celebra a integração dos moradores da região, esportistas amadores e atletas de todo o País. Celebra ainda a união da festividade de um evento de rua de participação aberta a uma disputa técnica que cumpre rigorosamente as exigências da Federação Paulista de Atletismo (FPA) e da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). O evento alcançou em 2004 o status de Classe A - Categoria Nacional, conferido pela CBAt .
A Corrida Integração será disputada no dia 28 de setembro. Reunirá 6.000 inscritos e celebrará os 25 anos de edição do evento. Terá como novidade a opção de escolha da camiseta do kit de participação e sua distribuição será na véspera da prova.
A largada e chegada na Praça Arautos da Paz, implantada no ano passado, teve a aprovação geral dos participantes e está mantida para 2008.
O percurso de 10km é oficializado e supervisionado pela CBAt, de acordo com regras da International Associations of Athletics Federation (IAAF). Entre elas, o percurso padrão, atendimento médico, pontos de hidratação, segurança e controle do trânsito, controle anti-doping, seguro coletivo e realização de Congresso Técnico
A largada está prevista para as 9h15, sob o comando da EPTV, para a transmissão de flashes ao vivo do local do evento de acordo com a programação da emissora.
O pelotão Premium será composto pelos esportistas que se inscreverem antecipadamente pela internet, do dia 15 de julho a 15 de agosto, e terá largada privilegiada após a elite masculina.
Os inscritos recebem um kit de participação com chip, número de peito, embalagem especial, camiseta em tecido 100% poliamida microfibra e medalha de participação. A distribuição deste kit será feita exclusivamente no sábado, véspera da prova. Somente a medalha será entregue no domingo, no ato da devolução do chip. O certificado passa a ser online, com impressão dos resultados do atleta direto no site do evento.
A Corrida Integração, que integra o calendário da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), é uma das dez maiores do País e a mais importante do interior de São Paulo.
A prova celebra a integração dos moradores da região, esportistas amadores e atletas de todo o País. Celebra ainda a união da festividade de um evento de rua de participação aberta a uma disputa técnica que cumpre rigorosamente as exigências da Federação Paulista de Atletismo (FPA) e da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). O evento alcançou em 2004 o status de Classe A - Categoria Nacional, conferido pela CBAt .
A Corrida Integração será disputada no dia 28 de setembro. Reunirá 6.000 inscritos e celebrará os 25 anos de edição do evento. Terá como novidade a opção de escolha da camiseta do kit de participação e sua distribuição será na véspera da prova.
A largada e chegada na Praça Arautos da Paz, implantada no ano passado, teve a aprovação geral dos participantes e está mantida para 2008.
O percurso de 10km é oficializado e supervisionado pela CBAt, de acordo com regras da International Associations of Athletics Federation (IAAF). Entre elas, o percurso padrão, atendimento médico, pontos de hidratação, segurança e controle do trânsito, controle anti-doping, seguro coletivo e realização de Congresso Técnico
A largada está prevista para as 9h15, sob o comando da EPTV, para a transmissão de flashes ao vivo do local do evento de acordo com a programação da emissora.
O pelotão Premium será composto pelos esportistas que se inscreverem antecipadamente pela internet, do dia 15 de julho a 15 de agosto, e terá largada privilegiada após a elite masculina.
Os inscritos recebem um kit de participação com chip, número de peito, embalagem especial, camiseta em tecido 100% poliamida microfibra e medalha de participação. A distribuição deste kit será feita exclusivamente no sábado, véspera da prova. Somente a medalha será entregue no domingo, no ato da devolução do chip. O certificado passa a ser online, com impressão dos resultados do atleta direto no site do evento.
THE HUMAN RACE 10K
Vai acontecer no dia 31 de agosto, simultaneamente em 25 cidades de vários países. Espera-se que um milhão de corredores espalhados pelos mais distintos lugares do planeta participem desta que será a maior corrida de rua da história. É a famosa NikE 10k que, na sua quarta edição, cresceu e ganhou o mundo.
Aqui no Brasil, a Nike+ Human Race 10K será realizada na cidade de São Paulo, com largada e chegada acontecendo no campus da USP; porém, boa parte do trajeto será fora dos portões da Universidade. Vinte e cinco mil pessoas vão correr no dia em que o mundo inteiro corre. Dez por cento das inscrições será doado a instituições filantrópicas à sua escolha: você pode doar para a fundação Livestrong e ajudar na pesquisa da cura do câncer, ou para a fundação Nine Million e contribuir para o futuro de milhões de crianças refugiadas.
Aqui no Brasil, a Nike+ Human Race 10K será realizada na cidade de São Paulo, com largada e chegada acontecendo no campus da USP; porém, boa parte do trajeto será fora dos portões da Universidade. Vinte e cinco mil pessoas vão correr no dia em que o mundo inteiro corre. Dez por cento das inscrições será doado a instituições filantrópicas à sua escolha: você pode doar para a fundação Livestrong e ajudar na pesquisa da cura do câncer, ou para a fundação Nine Million e contribuir para o futuro de milhões de crianças refugiadas.
Marilson Gomes dos Santos
"Quando fui correr a Maratona de Nova York, ouvi muitos dizendo que não sabiam quem eu era. Agora tenho certeza que me conhecem"
Líder do ranking nacional de maratona, o brasiliense Marílson Gomes dos Santos vai a sua primeira Olimpíada dois anos após conquistar o maior feito de sua carreira: vencer a maratona de Nova York, uma das provas mais tradicionais do circuito mundial de corridas de rua, trunfo inédito de um atleta sul-americano.
Boa sorte Marilson
Líder do ranking nacional de maratona, o brasiliense Marílson Gomes dos Santos vai a sua primeira Olimpíada dois anos após conquistar o maior feito de sua carreira: vencer a maratona de Nova York, uma das provas mais tradicionais do circuito mundial de corridas de rua, trunfo inédito de um atleta sul-americano.
Boa sorte Marilson
Jadel vai à final do salto triplo
O atleta brasileiro Jadel Gregório marcou 17,15 m em sua primeira tentativa e se classificou para a final do salto triplo dos Jogos Olímpicos de Pequim. A marca mínima para a classificação era 17,10 m. Com o salto, ele ficou na 9ª colocação da eliminatória.
Gregório ficou satisfeito com a sua classificação. "Correu tudo certinho como prevíamos, em um só salto. Depois fiquei curtindo um pouco a energia dos Jogos Olímpicos, vendo os outros", disse o atleta, que ficou impressionado com o estádio Ninho de Pássaro.
De acordo com Gregório, o mais importante é a final. "A qualificação não importa. Estou muito perto de minha melhor marca, de 17,90 m". Jadel saltou a marca em maio de 2007, em Belém-PA.
O também brasileiro Jefferson Sabino não conseguiu alcançar a marca mínima em suas três tentativas.
Na primeira, ele saltou 16,12 m e na segunda, 16, 45 m. Na última ele queimou a linha de salto e se despediu dos Jogos Olímpicos. Ele terminou no 28º lugar.
"Não dá para dizer que foi um desempenho, esperava ter saltado bem mais, acima de 17m. Foi péssimo", disse.
A final do salto triplo acontece na próxima quinta-feira a partir das 9h20 de Brasília
Gregório ficou satisfeito com a sua classificação. "Correu tudo certinho como prevíamos, em um só salto. Depois fiquei curtindo um pouco a energia dos Jogos Olímpicos, vendo os outros", disse o atleta, que ficou impressionado com o estádio Ninho de Pássaro.
De acordo com Gregório, o mais importante é a final. "A qualificação não importa. Estou muito perto de minha melhor marca, de 17,90 m". Jadel saltou a marca em maio de 2007, em Belém-PA.
O também brasileiro Jefferson Sabino não conseguiu alcançar a marca mínima em suas três tentativas.
Na primeira, ele saltou 16,12 m e na segunda, 16, 45 m. Na última ele queimou a linha de salto e se despediu dos Jogos Olímpicos. Ele terminou no 28º lugar.
"Não dá para dizer que foi um desempenho, esperava ter saltado bem mais, acima de 17m. Foi péssimo", disse.
A final do salto triplo acontece na próxima quinta-feira a partir das 9h20 de Brasília
Mariana Ohata é 39ª no triatlo
A australiana Emma Snowsill conquistou nesta segunda-feira a medalha de ouro do triatlo dos Jogos Olímpicos de Pequim. Snowsill, que é tricampeã mundial da modalidade, terminou a prova em 1h58min27s.
A medalha de prata ficou com a portuguesa Vanessa Fernandes, e o bronze terminou com a também australiana Emma Moffatt.
A brasileira Mariana Ohata terminou na 39ª posição. Ohata fez um tempo total de 2h07min11s, ficando a 8min44s de Snowsill.
A triatleta brasileira fez o percurso a nado em 20min02s e o de ciclismo em 1h06min24, enquanto correu em 39min43s
A medalha de prata ficou com a portuguesa Vanessa Fernandes, e o bronze terminou com a também australiana Emma Moffatt.
A brasileira Mariana Ohata terminou na 39ª posição. Ohata fez um tempo total de 2h07min11s, ficando a 8min44s de Snowsill.
A triatleta brasileira fez o percurso a nado em 20min02s e o de ciclismo em 1h06min24, enquanto correu em 39min43s
Anselmo da Silva se classifico para a 110 m
O paulista Anselmo da Silva se classificou para a segunda rodada dos 110 m com barreiras da Olimpíada de Pequim com a quarta colocação em sua eliminatória. O atleta cruzou a linha de chegada com o tempo de 13s55 e chegou a reclamar que essa não era a marca ideal.
"Meu resultado foi regular, não era o que eu buscava para o primeiro tiro. Foi só para classificar mesmo. Fiz uma boa largada, só que flutuei muito em cima da barreira. Errando na primeira, provavelmente erra-se nas 10", explicou.
"Meu resultado foi regular, não era o que eu buscava para o primeiro tiro. Foi só para classificar mesmo. Fiz uma boa largada, só que flutuei muito em cima da barreira. Errando na primeira, provavelmente erra-se nas 10", explicou.
Bolt vai à semifinal dos 200 m
O jamaicano Usain Bolt mais uma vez "caminhou" no fim da prova e se classificou com facilidade para a semifinal dos 200 metros rasos do atletismo nos Jogos Olímpicos de Pequim.
Bolt cravou o tempo de 20s29. O recorde mundial pertence ao norte-americano Michael Johnson que fez a marca de 19s32 nos Jogos de Atlanta em 1996.
Os outros classificados da primeira bateria foram o americano Shawn Crowford com o tempo de 20s42, e o corredor de St. Kitts/Nevis com a marca 20s43.
O brasileiro Sandro Viana chegou em sétimo em sua bateria e não conseguiu se classificar para a semifinal.
Sobre o desempenho de Bolt, Viana é bastante crítico.
"Pelo que a gente escuta nos bastidores, ninguém diz que é normal, é fora de qualquer parâmetro, fora de qualquer manual. É como se eu arremessasse cinco mil vezes de três pontos e acertasse as cinco mil. Ele não erra nunca, mas parece que não é suficiente para ele, ele tem que ficar humilhando os atletas", disse.
Bolt cravou o tempo de 20s29. O recorde mundial pertence ao norte-americano Michael Johnson que fez a marca de 19s32 nos Jogos de Atlanta em 1996.
Os outros classificados da primeira bateria foram o americano Shawn Crowford com o tempo de 20s42, e o corredor de St. Kitts/Nevis com a marca 20s43.
O brasileiro Sandro Viana chegou em sétimo em sua bateria e não conseguiu se classificar para a semifinal.
Sobre o desempenho de Bolt, Viana é bastante crítico.
"Pelo que a gente escuta nos bastidores, ninguém diz que é normal, é fora de qualquer parâmetro, fora de qualquer manual. É como se eu arremessasse cinco mil vezes de três pontos e acertasse as cinco mil. Ele não erra nunca, mas parece que não é suficiente para ele, ele tem que ficar humilhando os atletas", disse.
Pisaram na bola com a Fabiana
Fabiana Murer segurou o choro enquanto pôde. Não foi enquanto procurava a vara sumida, nem quando errou a terceira tentativa de superar a barreira de 4,65m. Quando ela explica todo o caso na área de entrevistas, os olhos estão vermelhos, mas ainda sem lágrimas. Mas no momento em que vem a pergunta fatal, ela desaba.
Depois de quatro anos de tantos treinos, fica a sensação de que não foi você que perdeu, mas que acabaram com a tua Olimpíada? Fabiana chora e desabafa.
"A sensação que eu tive foi que eles acabaram com a minha Olimpíada. Só quero descansar, não quer ver mais competição na minha frente. Até tinha uma competição aqui na China, mas não volto pra cá. Na China eu não compito nunca mais."
As varas dos atletas ficam com os organizadores antes e depois das provas. No tubo providenciado pela organização, não cabiam as dez varas de Fabiana. Ela manteve, portanto, o próprio tubo, mas com o patrocinador coberto. "Depois da eliminatória eu coloquei as varas, fechei o tubo e foi a última vez que eu vi", contou. Fabiana passou a primeira barreira, de 4,45m. Quando foi ao tubo procurar a vara que utilizaria para os saltos de 4,55m e, posteriormente, de 4,65m, não encontrou a que queria.
Havia duas opções. Uma era tentar interromper a continuação da prova de alguma maneira, já que o erro havia sido da organização. A outra era arriscar com uma vara para alturas maiores. Se desse certo, ela estaria de volta à disputa.
Durante a discussão com os organizadores, Fabiana mandava os chineses procurarem pela vara, enquanto eles diziam o mesmo para ela. O impasse não foi resolvido. E, em plena Olimpíada, a maior de todas as competições, sobrou para a brasileira. "É um absurdo, numa competição desse porte. Era deles a responsabilidade", resume. E chora.
Depois de quatro anos de tantos treinos, fica a sensação de que não foi você que perdeu, mas que acabaram com a tua Olimpíada? Fabiana chora e desabafa.
"A sensação que eu tive foi que eles acabaram com a minha Olimpíada. Só quero descansar, não quer ver mais competição na minha frente. Até tinha uma competição aqui na China, mas não volto pra cá. Na China eu não compito nunca mais."
As varas dos atletas ficam com os organizadores antes e depois das provas. No tubo providenciado pela organização, não cabiam as dez varas de Fabiana. Ela manteve, portanto, o próprio tubo, mas com o patrocinador coberto. "Depois da eliminatória eu coloquei as varas, fechei o tubo e foi a última vez que eu vi", contou. Fabiana passou a primeira barreira, de 4,45m. Quando foi ao tubo procurar a vara que utilizaria para os saltos de 4,55m e, posteriormente, de 4,65m, não encontrou a que queria.
Havia duas opções. Uma era tentar interromper a continuação da prova de alguma maneira, já que o erro havia sido da organização. A outra era arriscar com uma vara para alturas maiores. Se desse certo, ela estaria de volta à disputa.
Durante a discussão com os organizadores, Fabiana mandava os chineses procurarem pela vara, enquanto eles diziam o mesmo para ela. O impasse não foi resolvido. E, em plena Olimpíada, a maior de todas as competições, sobrou para a brasileira. "É um absurdo, numa competição desse porte. Era deles a responsabilidade", resume. E chora.
Maratona Olímpica
O recordista mundial da maratona, Haile Gebrselassie, disse que se arrependeu de ter desistido de disputar a maratona de Pequim temendo que a poluição do ar pudesse prejudicar sua saúde.
"Eu estou surpreso. O que você esperava de mim? Estive aqui em fevereiro e não vi o céu azul", disse o corredor etíope à Reuters, nesta segunda-feira, na capital chinesa, que tinha o sol brilhando no céu azul.
"Desde que cheguei aqui, tudo está perfeito. Eles deveriam nos avisar", acrescentou o fundista, sorrindo.
Perguntado se agora ele lamentava a decisão de não disputar a maratona do próximo domingo, ele sorriu de novo: "Não me pressione. Sim."
Gebrselassie, de 35 anos, que sofre de asma, anunciou em março que não participaria da maratona dos Jogos de Pequim e pediu que a China resolvesse o problema da poluição, afirmando que isso seria muito prejudicial para os atletas.
O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, disse no ano passado que provas de resistência como a maratona e corridas de ciclismo poderiam ser remarcadas em caso de poluição no ar de Pequim.
Os primeiros dias dos Jogos foram realmente marcados por uma neblina sobre a cidade, mas o tempo abriu bem para a segunda semana.
"É realmente bom para todo mundo que o ar esteja limpo, isso é fantástico", disse Gebrselassie.
Gebrselassie correu os 10.000 metros da Olimpíada no domingo, prova em que é bicampeão olímpico, porém terminou apenas na sexta posição, atrás dos compatriotas etíopes Kenenisa Bekele e Sileshi Sihine, que conquistaram ouro e prata, respectivamente.
"Ficar em 6o nos 10.000 não foi ruim. O único problema que tive ontem foram justamente os últimos 250, 300 metros. Eu não tenho mais arrancada. Meu treino é quase todo para a maratona."
"Eu estou surpreso. O que você esperava de mim? Estive aqui em fevereiro e não vi o céu azul", disse o corredor etíope à Reuters, nesta segunda-feira, na capital chinesa, que tinha o sol brilhando no céu azul.
"Desde que cheguei aqui, tudo está perfeito. Eles deveriam nos avisar", acrescentou o fundista, sorrindo.
Perguntado se agora ele lamentava a decisão de não disputar a maratona do próximo domingo, ele sorriu de novo: "Não me pressione. Sim."
Gebrselassie, de 35 anos, que sofre de asma, anunciou em março que não participaria da maratona dos Jogos de Pequim e pediu que a China resolvesse o problema da poluição, afirmando que isso seria muito prejudicial para os atletas.
O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, disse no ano passado que provas de resistência como a maratona e corridas de ciclismo poderiam ser remarcadas em caso de poluição no ar de Pequim.
Os primeiros dias dos Jogos foram realmente marcados por uma neblina sobre a cidade, mas o tempo abriu bem para a segunda semana.
"É realmente bom para todo mundo que o ar esteja limpo, isso é fantástico", disse Gebrselassie.
Gebrselassie correu os 10.000 metros da Olimpíada no domingo, prova em que é bicampeão olímpico, porém terminou apenas na sexta posição, atrás dos compatriotas etíopes Kenenisa Bekele e Sileshi Sihine, que conquistaram ouro e prata, respectivamente.
"Ficar em 6o nos 10.000 não foi ruim. O único problema que tive ontem foram justamente os últimos 250, 300 metros. Eu não tenho mais arrancada. Meu treino é quase todo para a maratona."
Estão abertas inscrições para a São Silvestre
São Paulo (SP) - Os interessados em participar da 84ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre podem efetuar suas inscrições para a prova a partir desta sexta-feira, dia 1º de agosto. O preenchimento de vagas será feito até 30 de novembro, podendo ser suspenso antes, caso o limite de 20 mil atletas seja alcançado.
Somente serão aceitas inscrições pelo site oficial da São Silvestre (http://www.saosilvestre.com.br/).
Até o dia 10 de agosto, a taxa cobrada será de R$ 65,00. De 11 de agosto até 30 de setembro, este valor sobe para R$ 70,00. Depois, até o dia 30 de novembro cada atleta deverá pagar R$ 80,00.
Após confirmar a inscrição através do pagamento, o pariticipante deverá retirar o kit e o chip para a disputa da prova de 15 quilômetros, em datas e local a serem divulgados posteriormente pelos organizadores.
Em 2008, a organização da São Silvestre optou por antecipar o início das inscrições em um mês para maior comodidade dos atletas. A largada do pelotão de elite feminino está programada para as 16h30 (horário de Brasília) do dia 31 de dezembro, 15 minutos antes da elite masculina e da categoria geral. Competidores com deficiência iniciam a disputa às 15h15.
Fonte: Gazeta Esportiva
Somente serão aceitas inscrições pelo site oficial da São Silvestre (http://www.saosilvestre.com.br/).
Até o dia 10 de agosto, a taxa cobrada será de R$ 65,00. De 11 de agosto até 30 de setembro, este valor sobe para R$ 70,00. Depois, até o dia 30 de novembro cada atleta deverá pagar R$ 80,00.
Após confirmar a inscrição através do pagamento, o pariticipante deverá retirar o kit e o chip para a disputa da prova de 15 quilômetros, em datas e local a serem divulgados posteriormente pelos organizadores.
Em 2008, a organização da São Silvestre optou por antecipar o início das inscrições em um mês para maior comodidade dos atletas. A largada do pelotão de elite feminino está programada para as 16h30 (horário de Brasília) do dia 31 de dezembro, 15 minutos antes da elite masculina e da categoria geral. Competidores com deficiência iniciam a disputa às 15h15.
Fonte: Gazeta Esportiva
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