Corridas de rua reúnem milhares de pessoas, e o respeito ao próximo é fundamental para a boa convivência de todos durante a prova
Regras foram feitas para serem quebradas. Quantas vezes você já ouviu esta frase? Na verdade, ela pode até funcionar em alguns casos, mas, teoricamente, a grande maioria das pessoas tem consciência ética e sabe qual é a forma certa de agir (mesmo que nem sempre ponham em prática) em um determinado ambiente.
Nas corridas de rua, as coisas acontecem de uma maneira um pouco diferente. Assim como em outros locais de competição, nem tudo é regulamentado por regras e imposições. O bom senso também é parte integrante quando levamos em consideração um lugar em que diversas pessoas são colocadas lado a lado numa disputa.
“Existem muitos casos de pessoas que não se portam de forma correta em uma prova. A começar pela largada, que é um local mais apertado e um acaba não respeitando o espaço do outro. Durante a disputa, existem aqueles atletas que querem tirar o atraso e saem empurrando todo mundo, com os cotovelos abertos. Acredito que a maioria dos casos se resolve com respeito ao próximo”, afirma o personal trainer e professor da Metas Esporte & Entretenimento Cássio Eduardo Lembo.
Boa conduta na corrida
As exigências em uma corrida não são nada fora do comum. Com a devida dose de respeito e ética, uma pessoa consegue correr com tranquilidade, e, principalmente, fazer com que seu próximo também tenha uma boa corrida.
Dê passagem: Quando falamos de corrida, pensamos em velocidade. Mas o que muitos se esquecem é de que cada um tem sem ritmo, e ele deve ser respeitado. Os mais velozes devem tratar com cordialidade os mais lentos. Já os que não têm um ritmo muito forte devem abrir espaço para os mais rápidos.
Não faça paredão: Muitos atletas gostam de correr acompanhados de amigos, para ter uma companhia durante a prova. Até aí, tudo bem. Porém, ao ficarem lado a lado, os corredores podem formar o famoso “paredão”, impedindo ou atrapalhando a passagem de outros atletas.
“As pessoas que participam das provas apenas para caminhar costumam formar fileiras e ficar conversando. Não tenho nada contra isso, mas ficar desviando delas atrapalha quem procura melhorar o tempo. Os mais lentos devem se manter à direita, como na trânsito, para não atrapalharem os outros”, disse Felipe Gonçalves, 27, engenheiro.
Na hora da sede: Durante a corrida, o atleta sente muita sede, e precisa aproveitar os pontos de hidratação. Porém, empurrar o outro corredor para pegar água primeiro é falta de respeito, afinal, aqueles segundos a mais não farão tanta diferença assim.
“Uma vez escorreguei em um copo que estava no meio da pista e levei um tombo. Machuquei o tornozelo e não pude continuar na corrida. Durante a prova, depois de beber água, as pessoas deveriam ter o cuidado de jogar o copo no canto da rua ou na calçada, para evitar por em riscos os demais atletas”, sugeriu Fernanda Ricci, 32
É comum vermos depois das corridas muitos copos de água e de bebidas esportivas jogados no chão. Não é só porque há uma organização por trás para fazer a limpeza que devemos esquecer a cidadania. Lixo é no lixo.
“Acho uma tremenda falta de respeito as pessoas que jogam os copinhos de água quando acabam a prova. Fica muito feio, uma sujeira. Quando corri na Maratona de Roma, não tinha nada disso, acho que depende muito da consciência das pessoas”, disse a publicitária Marta Silveira, 45.
Sentindo na pele
Não pense que apenas os corredores comuns sofrem com a falta de educação de alguns atletas. O treinador Cássio Lembo conta um caso em que sofreu com o desrespeito de outro atleta.
“Logo depois da largada da Maratona de Revezamento Pão de Açúcar, eu estava correndo próximo à grade, e um homem, que provavelmente tinha chegado atrasado, pulou do lado de fora da grade para dentro, bem na minha frente. Nós trombamos e eu caí no chão, ralei os joelhos e as mãos. Ainda bem que consegui continuar correndo e completei a prova”, afirma o treinador, que completa: “Acredito que tudo se resolva com respeito e educação. As pessoas devem aceitar seus limites e o dos outros. Manter a cautela e respeitar o espaço do outro é essencial para um bom desenvolvimento da corrida”.
Fonte:Esse texto se encontra no site da revista O2 escrito por Fausto Fagioli Fonseca
quarta-feira, 11 de março de 2009
Haile Gebrselassie corre Meia Maratona City-Pier-City por recorde mundial
Os organizadores da Meia Maratona Fortis City-Pier-City, que acontecerá no próximo dia 14 na Holanda, anunciaram a presença de Haile Gebrselassie no field da 35ª edição. O etíope viajará com uma missão especial à cidade de The Hague: recuperar o recorde mundial dos 21,1 quilômetros, perdido em março de 2007 para Samuel Wanjiru.
No rápido percurso holandês, o queniano marcou 58min33 e foi 22 segundos melhor do que Haile, que havia alcançado sua marca em janeiro de 2006 na cidade americana de Phoenix. “Essa será minha primeira vez na prova. Conheço bem a Holanda e sei que as provas são quase que todas planas e muito rápidas”, ressalta Haile. “Por experiência própria, sei que a organização das corridas na Holanda é excelente”, completa.
Atualmente Haile é o mais rápido do mundo na Maratona e até o momento em ostenta no currículo 27 recordes mundiais em provas indoor e outdoor. “Ao fim de minha carreira pretendo ter quebrado 30 recordes e a Meia City-Pier-City parece uma ótima oportunidade para alcançar essa marca”, enfatiza o atleta.
Fonte:Webrun
No rápido percurso holandês, o queniano marcou 58min33 e foi 22 segundos melhor do que Haile, que havia alcançado sua marca em janeiro de 2006 na cidade americana de Phoenix. “Essa será minha primeira vez na prova. Conheço bem a Holanda e sei que as provas são quase que todas planas e muito rápidas”, ressalta Haile. “Por experiência própria, sei que a organização das corridas na Holanda é excelente”, completa.
Atualmente Haile é o mais rápido do mundo na Maratona e até o momento em ostenta no currículo 27 recordes mundiais em provas indoor e outdoor. “Ao fim de minha carreira pretendo ter quebrado 30 recordes e a Meia City-Pier-City parece uma ótima oportunidade para alcançar essa marca”, enfatiza o atleta.
Fonte:Webrun
Bruce Fordyce, o rei da Comrades, ministra workshop no Brasil
No mês de abril o ultramaratonista Bruce Fordyce, conhecido como rei da Comrades, uma das ultramaratonas mais difíceis do mundo, na África do Sul, estará em São Paulo para a ministrar um workshop. O atleta sul-africano possui nove títulos da competição, sendo oito consecutivos, 26 medalhas e quebrou cinco vezes o recorde do percurso.
Seu recorde de 5h24min07, obtido em 1986, só foi batido em 2007 pelo russo Leonid Shvetsov, que marcou 5h20min49. Entre os feitos de sua carreira, além das conquistas da Comrades, está o recorde mundial dos 100 quilômetros e das 50 milhas, além de vários prêmios e condecorações.
Bruce é um crítico assumido do apartheid, regime que imperou na África do Sul no fim dos anos 40 em que os brancos dominavam o poder e os negros eram discriminados, inclusive não podendo frequentar os mesmos locais que os brancos. Em 1981 ele e outros atletas decidiram boicotar a Comrades, pois os organizadores decidiram vincular a prova com o regime, mas de última hora alinhou no field vestido todo de preto como forma de protesto e faturou sua primeira vitória, com 5h37min28.
Atualmente ele participa de algumas competições, incluindo a Comrades, arrecadando fundos para filantropia. Ele é autor do livro “The Marathon Runners' Handbook” (algo como o Livro de Mão dos Ultramaratonistas) e também ministra palestras motivacionais.
Durante sua estada no Brasil, haverá um evento gratuito exclusivo para profissionais das áreas de esporte, saúde e nutrição no dia três de abril (sexta-feira) das 20h às 22h, já que no sábado (04) será a vez do público em geral participar do seminário, que ocorrerá das 9h30 às 18h. Nesse último, haverá também a presença de outros profissionais do meio esportivo e o valor do investimento será de R$ 250 por pessoa.
O local dos eventos será o Espaço Quality, sito à Rua Pais de Araújo, 22, no Itaim Bibi. As vagas são limitadas e para se inscrever é necessário mandar um e-mail para brucenobrasil@gmail.com. Também é possível falar diretamente com os organizadores pelo telefone (11)7869-4191, com Nato Amaral; ou (11)9984-9837, com Melo.
Fonte: Webrun
Seu recorde de 5h24min07, obtido em 1986, só foi batido em 2007 pelo russo Leonid Shvetsov, que marcou 5h20min49. Entre os feitos de sua carreira, além das conquistas da Comrades, está o recorde mundial dos 100 quilômetros e das 50 milhas, além de vários prêmios e condecorações.
Bruce é um crítico assumido do apartheid, regime que imperou na África do Sul no fim dos anos 40 em que os brancos dominavam o poder e os negros eram discriminados, inclusive não podendo frequentar os mesmos locais que os brancos. Em 1981 ele e outros atletas decidiram boicotar a Comrades, pois os organizadores decidiram vincular a prova com o regime, mas de última hora alinhou no field vestido todo de preto como forma de protesto e faturou sua primeira vitória, com 5h37min28.
Atualmente ele participa de algumas competições, incluindo a Comrades, arrecadando fundos para filantropia. Ele é autor do livro “The Marathon Runners' Handbook” (algo como o Livro de Mão dos Ultramaratonistas) e também ministra palestras motivacionais.
Durante sua estada no Brasil, haverá um evento gratuito exclusivo para profissionais das áreas de esporte, saúde e nutrição no dia três de abril (sexta-feira) das 20h às 22h, já que no sábado (04) será a vez do público em geral participar do seminário, que ocorrerá das 9h30 às 18h. Nesse último, haverá também a presença de outros profissionais do meio esportivo e o valor do investimento será de R$ 250 por pessoa.
O local dos eventos será o Espaço Quality, sito à Rua Pais de Araújo, 22, no Itaim Bibi. As vagas são limitadas e para se inscrever é necessário mandar um e-mail para brucenobrasil@gmail.com. Também é possível falar diretamente com os organizadores pelo telefone (11)7869-4191, com Nato Amaral; ou (11)9984-9837, com Melo.
Fonte: Webrun
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