Parece que o chavão "quanto mais eu treinar, melhor será minha performance" prevalece na cabeça dos corredores.
Puro engano, pois o day off é um dia no processo de estruturação do treino, tão importante quanto um treino de qualidade, um treino de ritmo, longão, etc.
Já se aplica em treinamentos modernos, a defesa da qualidade contra o antiga escola que priorizava a quantidade. Vale ressaltar, que qualquer treinamento, deve respeitar a Individualidade Biológica da pessoa, seus objetivos, disponibilidade de tempo, histórico de treinamento, lastro adquirido na vida esportiva.
Dessa forma, independente do treinado, o day off ganha a sua importância. Para se ter um bom exemplo, reduzir a carga ( volume de treino ) para atletas de elite ou amadores sérios que costumam rodar 150 km semanais, é dar a corda para eles se enforcarem. A resistência é tão grande, que muitas vezes como exemplo temos que somente reduzir um treino de 18 km para 10 km, com o propósito do atleta não pirar.
Esses atletas viciados na endorfina, na quantidade de treinos exagerados, são os mais propensos a adquirir overuse ( super treinamento ) e fratura de stress.
Sendo assim, muitas vezes nos técnicos usamos treinamentos "placebos" (com objetivo de recuperação), mascarando o day off do atleta - que nesse caso passa a ser ativo.
Para os corredores amadores, por serem solicitados em suas outras funções, principalmente profissionais, a resistência é um pouco menor. Mesmo assim, também encontramos dificuldades. Uma característica interessante quanto ao day off, é quando se associa o mesmo às
vésperas de competições. Alguns atletas preferem descansar, enquanto outros no mínimo, precisam dar uma trotadinha. Aplico aos meus orientados, a lei do feedback, ou seja, coloco o mesmo atleta nessas duas situações diferentes, e começo a perceber em qual ele tem um melhor rendimento. Passado alguns meses, a resposta
fica clara para o técnico.
Um outro ponto em comum, é dar descanso geral após uma competição. Essa situação, através de pesquisas na área de Treinamento Desportivo, mostra que só estaremos retardando a recuperação desse atleta. O mais correto, é dar um treino
leve no dia seguinte e depois de 48 horas , dar o descanso geral. A resposta da maioria dos atletas fazendo essa recuperação dois dias depois traz um rendimento mais eficiente no decorrer do treinamento.
Dessa forma, uso muitas vezes o day off na manga, como se fosse um mágico que tira uma surpresa a qualquer momento. Por estar próximo do atleta, controlar suas percepções de treino, acabo usando o day off no momento em que acho que vou permitir ao atleta um descanso necessário para o cumprimento da meta na semana. Esses day offs acabam para o mesmo atleta, sendo transitórios, podendo acontecer
em qualquer dia.
Não existe padronizações, mais o que geralmente ocorre, em minhas escolhas, é permitir um descanso total antes de um treino mais forte
( longos ou tiros ), ou escolher uma data mais acessível ao atleta de ter uma melhor sociabilização com a família e amigos ( sábado ou domingo ).
Por todos esses motivos que circundam o day off, ele deve ser encardo como um dia importante no treinamento.
"Prof. Luiz Fernando Bernardi"
sábado, 13 de setembro de 2008
Bolt poderia ter atingido a marca de 9s55
O jamaicano Usain Bolt poderia ter corrido a final olímpica dos 100 m rasos com 9s55, quatorze centésimos abaixo do atual recorde mundial estabelecido em Pequim, se não tivesse desacelerado nos metros finais da disputa, informou o estudo científico publicado nesta quinta-feira pelo jornal New Scientist.
"Qual seria o tempo de Usain Bolt nos Jogos Olímpicos se ele não tivesse diminuído seu ritmo para celebrar a vitória? Um grupo de físicos calculou a resposta: o jamaicano teria baixado o tempo de 9s69 para 9s55", explica o estudo.
A equipe do Instituto de Astrofísica Teórica da Universidade de Oslo, conduzida pelo professor Hans Eriksen, se apoiou nas imagens da televisão e estudou a corrida do velocista, comparando-a com a trajetória feita pelo medalhista de prata, Richard Thompson.
"Não concluímos que é um resultado incontestável. Mas é uma aplicação divertida dos princípios simples da Física. Fizemos o melhor que pudemos, e este é o resultado", disse Eriksen.
Depois de analisar a final, o treinador de Bolt, Glen Mills, foi ainda mais otimista do que os físicos, e afirmou que seu pupilo poderia ter alcançado o tempo de 9s52.
O jovem velocista de 22 anos escreveu seu nome na história do esporte ao conquistar três medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim. Além do recorde mundial nos 100 m rasos, Bolt superou a marca do ex-velocista norte-americano Michael Johnson nos 200 m rasos (19s32 em Atlanta-1996), com o tempo de 19s30, e tornou-se o primeiro atleta desde Carl Lewis, em Los Angeles-1984, a fazer a dobradinha nas provas olímpicas mais rápidas do atletismo.
RFL relacionou a temporada de 2008 de Usain Bolt para o leitor acompanhar sua trajetória até o fantástico tempo nos 100 metros rasos.
Tempos e locais das conquistas em 2008
9.69 - Beijing (National Stadium)
9.72 - New York City, NY
9.76 - Kingston (NS), JAM
9.77 - Bruxelles
9.77 - Rieti
9.83 – Zürich
9.85 - Kingston (NS), JAM
9.85 - Beijing (National Stadium)
9.89 - Stockholm
9.92 - Port-of-Spain
9.92 – Beijing (National Stadium)
10.03 - Spanish Town
Em 2007 terminou em 32º colocação com o tempo de 10.03
Em 2006, Bolt nem se qualificou entre os melhores dos 100 metros rasos
"Texto: UOL Esporte"
"Qual seria o tempo de Usain Bolt nos Jogos Olímpicos se ele não tivesse diminuído seu ritmo para celebrar a vitória? Um grupo de físicos calculou a resposta: o jamaicano teria baixado o tempo de 9s69 para 9s55", explica o estudo.
A equipe do Instituto de Astrofísica Teórica da Universidade de Oslo, conduzida pelo professor Hans Eriksen, se apoiou nas imagens da televisão e estudou a corrida do velocista, comparando-a com a trajetória feita pelo medalhista de prata, Richard Thompson.
"Não concluímos que é um resultado incontestável. Mas é uma aplicação divertida dos princípios simples da Física. Fizemos o melhor que pudemos, e este é o resultado", disse Eriksen.
Depois de analisar a final, o treinador de Bolt, Glen Mills, foi ainda mais otimista do que os físicos, e afirmou que seu pupilo poderia ter alcançado o tempo de 9s52.
O jovem velocista de 22 anos escreveu seu nome na história do esporte ao conquistar três medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim. Além do recorde mundial nos 100 m rasos, Bolt superou a marca do ex-velocista norte-americano Michael Johnson nos 200 m rasos (19s32 em Atlanta-1996), com o tempo de 19s30, e tornou-se o primeiro atleta desde Carl Lewis, em Los Angeles-1984, a fazer a dobradinha nas provas olímpicas mais rápidas do atletismo.
RFL relacionou a temporada de 2008 de Usain Bolt para o leitor acompanhar sua trajetória até o fantástico tempo nos 100 metros rasos.
Tempos e locais das conquistas em 2008
9.69 - Beijing (National Stadium)
9.72 - New York City, NY
9.76 - Kingston (NS), JAM
9.77 - Bruxelles
9.77 - Rieti
9.83 – Zürich
9.85 - Kingston (NS), JAM
9.85 - Beijing (National Stadium)
9.89 - Stockholm
9.92 - Port-of-Spain
9.92 – Beijing (National Stadium)
10.03 - Spanish Town
Em 2007 terminou em 32º colocação com o tempo de 10.03
Em 2006, Bolt nem se qualificou entre os melhores dos 100 metros rasos
"Texto: UOL Esporte"
Planejando as suas Atividades Físicas: O passo inicial
Ao decidirmos dar início a um programa de atividades físicas para a melhora do condicionamento físico e da saúde, devemos analisar alguns pontos fundamentais.
Essas questões são importantes pois será a partir delas que poderemos organizar todo o processo do nosso treinamento físico de forma precisa e benéfica. O planejamento das nossas ações futuras é o primeiro passo para darmos início à execução de um programa de atividades físicas que contemple o nosso bem-estar físico, emocional, afetivo e social.
Vamos então a análise dessas questões:
1. Qual (ais) atividade (s) praticar ?
Muitos ficam desorientados em relação qual atividade física é a melhor para a saúde. Segundo a fisiologia do exercício, qualquer atividade física realizada com a devida orientação, é benéfica à saúde. Portanto, a escolha da atividade a ser realizada é conforme a afinidade por esta ou aquela modalidade. Entretanto, existem algumas modalidades básicas, como a corrida, a caminhada, a natação, o ciclismo, a musculação, o remo e os exercícios de alongamento que devem fazer parte do programa, pois desenvolvem a resistência cardiorrespiratória, a força muscular e a flexibilidade, capacidades motoras fundamentais para a saúde;
2. Qual o tempo disponível para o treinamento?
A disponibilidade para a execução do programa é decisiva. Devemos aliar trabalho, estudo, lazer e treinamento de forma que um não atrapalhe os outros. Assim, devemos escolher quais os dias que iremos treinar e em que horário. A fisiologia do exercício apregoa uma freqüência mínima de três vezes semanais, de quarenta a sessenta minutos de atividade, para que os benefícios do exercício físico sejam mais sentidos. Portanto, programe o seu cotidiano, incluindo em sua rotina a atividade física;
3. Qual (ais) local (ais) destinado (s) ao treinamento?
O local reservado ao treinamento deve ser escolhido cuidadosamente. Em casa (se tiver equipamento suficiente), em parques públicos, academias, clubes, enfim, um local que atenda a sua disponibilidade de dias e horários, e que não necessite de grandes deslocamentos para se chegar até o mesmo.
4. Qual o nível inicial de condicionamento físico?
O nível inicial de condicionamento físico deverá ser avaliado através de testes físicos específicos. A avaliação física deverá ser realizada por profissionais capacitados (profissionais de Educação Física, fisiologistas ou médicos), pois será através das informações obtidas pela mesma que seu programa será elaborado, de forma individualizada, ou seja, as cargas de treinamento serão aplicadas conforme as suas possibilidades orgânicas.
A observação desses aspectos é fundamental para iniciarmos um programa de atividades físicas.
Procure sempre a orientação de um profissional da área da motricidade humana, no caso, o profissional da Educação Física, que é o especialista do exercício físico, para dar início às suas atividades físicas.
O seu bem-estar físico, emocional, afetivo e social depende de suas escolhas.
"Prof. Marcelo Augustti"
Essas questões são importantes pois será a partir delas que poderemos organizar todo o processo do nosso treinamento físico de forma precisa e benéfica. O planejamento das nossas ações futuras é o primeiro passo para darmos início à execução de um programa de atividades físicas que contemple o nosso bem-estar físico, emocional, afetivo e social.
Vamos então a análise dessas questões:
1. Qual (ais) atividade (s) praticar ?
Muitos ficam desorientados em relação qual atividade física é a melhor para a saúde. Segundo a fisiologia do exercício, qualquer atividade física realizada com a devida orientação, é benéfica à saúde. Portanto, a escolha da atividade a ser realizada é conforme a afinidade por esta ou aquela modalidade. Entretanto, existem algumas modalidades básicas, como a corrida, a caminhada, a natação, o ciclismo, a musculação, o remo e os exercícios de alongamento que devem fazer parte do programa, pois desenvolvem a resistência cardiorrespiratória, a força muscular e a flexibilidade, capacidades motoras fundamentais para a saúde;
2. Qual o tempo disponível para o treinamento?
A disponibilidade para a execução do programa é decisiva. Devemos aliar trabalho, estudo, lazer e treinamento de forma que um não atrapalhe os outros. Assim, devemos escolher quais os dias que iremos treinar e em que horário. A fisiologia do exercício apregoa uma freqüência mínima de três vezes semanais, de quarenta a sessenta minutos de atividade, para que os benefícios do exercício físico sejam mais sentidos. Portanto, programe o seu cotidiano, incluindo em sua rotina a atividade física;
3. Qual (ais) local (ais) destinado (s) ao treinamento?
O local reservado ao treinamento deve ser escolhido cuidadosamente. Em casa (se tiver equipamento suficiente), em parques públicos, academias, clubes, enfim, um local que atenda a sua disponibilidade de dias e horários, e que não necessite de grandes deslocamentos para se chegar até o mesmo.
4. Qual o nível inicial de condicionamento físico?
O nível inicial de condicionamento físico deverá ser avaliado através de testes físicos específicos. A avaliação física deverá ser realizada por profissionais capacitados (profissionais de Educação Física, fisiologistas ou médicos), pois será através das informações obtidas pela mesma que seu programa será elaborado, de forma individualizada, ou seja, as cargas de treinamento serão aplicadas conforme as suas possibilidades orgânicas.
A observação desses aspectos é fundamental para iniciarmos um programa de atividades físicas.
Procure sempre a orientação de um profissional da área da motricidade humana, no caso, o profissional da Educação Física, que é o especialista do exercício físico, para dar início às suas atividades físicas.
O seu bem-estar físico, emocional, afetivo e social depende de suas escolhas.
"Prof. Marcelo Augustti"
Atividade Física e Dor Muscular
A dor muscular decorrente da realização de exercícios físicos podem ser sentidas durante os estágios finais da atividade e imediatamente durante a recuperação, ou podem surgir 12 à 48 horas após o fim da sessão de treinamento.
A dor percebida no final do treino ou imediatamente após o início da recuperação é causada pelo acúmulo de produtos metabólicos oriundos das ações musculares, provocando um edema nas fibras musculares.
Essa sensação de inchaço e conseqüente desconforto após um treinamento de força ou de resistência muito intenso leva alguns minutos ou horas para desaparecer, sem maiores conseqüências.
A dor muscular que surge um ou dois dias após o término do exercício físico, conhecida como dor muscular de início retardado (DMIR), tem algumas causas prováveis.
Atividades que requerem ações musculares excêntricas, como por exemplo, a corrida em declive; atividades ou exercícios físicos não habituais; ou exercícios realizados em quantidade ou intensidade excessivas, são responsáveis pelo surgimento de lesões nas estruturas das fibras musculares.
Essas lesões estão associadas ao aparecimento da dor muscular de início retardado, merecendo certo cuidado.
Outra causa provável da DMIR, associa-se as reações inflamatórias que ocorrem durante o processo de regeneração das fibras musculares lesadas.
Assim, substâncias liberadas do músculo lesado agem como iniciantes do processo inflamatório, sendo o mesmo, a causa da dor.
Os indivíduos acometidos pela dor muscular vêem reduzidas sua capacidade de gerar força muscular nas fibras lesadas ou edemaciadas.
A reposição energética também é afetada, pois o músculo encontra-se em um processo de reparação tecidual, limitando, portanto, a capacidade de armazenamento de glicogênio em suas fibras.
Entretanto, a dor muscular não é de todo um mal, pois a mesma está associada a uma maior síntese de proteínas nas fibras em regeneração, responsável pelo aumento do volume muscular (hipertrofia), após um treinamento de força.
Como prevenção da dor muscular, sugere-se a elevação gradual do volume e da intensidade dos exercícios, reduzindo-se o componente excêntrico da ação muscular no início do treinamento.
"Prof. Marcelo Augustti"
A dor percebida no final do treino ou imediatamente após o início da recuperação é causada pelo acúmulo de produtos metabólicos oriundos das ações musculares, provocando um edema nas fibras musculares.
Essa sensação de inchaço e conseqüente desconforto após um treinamento de força ou de resistência muito intenso leva alguns minutos ou horas para desaparecer, sem maiores conseqüências.
A dor muscular que surge um ou dois dias após o término do exercício físico, conhecida como dor muscular de início retardado (DMIR), tem algumas causas prováveis.
Atividades que requerem ações musculares excêntricas, como por exemplo, a corrida em declive; atividades ou exercícios físicos não habituais; ou exercícios realizados em quantidade ou intensidade excessivas, são responsáveis pelo surgimento de lesões nas estruturas das fibras musculares.
Essas lesões estão associadas ao aparecimento da dor muscular de início retardado, merecendo certo cuidado.
Outra causa provável da DMIR, associa-se as reações inflamatórias que ocorrem durante o processo de regeneração das fibras musculares lesadas.
Assim, substâncias liberadas do músculo lesado agem como iniciantes do processo inflamatório, sendo o mesmo, a causa da dor.
Os indivíduos acometidos pela dor muscular vêem reduzidas sua capacidade de gerar força muscular nas fibras lesadas ou edemaciadas.
A reposição energética também é afetada, pois o músculo encontra-se em um processo de reparação tecidual, limitando, portanto, a capacidade de armazenamento de glicogênio em suas fibras.
Entretanto, a dor muscular não é de todo um mal, pois a mesma está associada a uma maior síntese de proteínas nas fibras em regeneração, responsável pelo aumento do volume muscular (hipertrofia), após um treinamento de força.
Como prevenção da dor muscular, sugere-se a elevação gradual do volume e da intensidade dos exercícios, reduzindo-se o componente excêntrico da ação muscular no início do treinamento.
"Prof. Marcelo Augustti"
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